“É lamentável que até hoje não tenha sido nem mesmo oferecida a denúncia contra os acusados”.
Assim reagiu o delegado federal José Pinto de Luna ao ser indagado sobre os três anos da Operação Taturana – a maior e mais importante ação da Polícia Federal em Alagoas (apurou o desvio de R$ 302 milhões da Assembleia).
Ele diz que não tem dúvidas de que o “desvio do dinheiro público aconteceu, o escândalo dá uma dimensão do crime, mas, infelizmente, os descaminhos do processo penal fazem com que lamentemos o estágio em que se encontra o inquérito da PF”.
Tudo, por enquanto, continua no Supremo Tribunal Federal, porque um dos acusados é deputado federal – Francisco Tenório. Ele perde o mandato no próximo ano, mas outro indiciado assume uma vaga na Câmara Federa: Arthur Lira. Ou seja: a matéria deve continuar em uma gaveta qualquer do STF – sabe-se lá por quanto tempo.
Luna defende que a legislação deve ser modificada para ajudar a dar celeridade aos processos. O que, no Brasil, ainda parece uma esperança muito distante.
Ele, no entanto, vê um lado positivo: o julgamento popular, que não se refletiu nas urnas (pelo menos na maioria dos casos).
10 pessoas gritando fazem mais barulho que 10 mil em silencio!
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