terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ronaldo Lessa agora só pode ser candidato em 2018

por Roberto Vilanova

Cada minuto fonte Blog do Bob

Com a condenação pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que referendou a condenação do Tribunal de Justiça de Alagoas, o ex-governador Ronaldo Lessa – agora sim – está definitivamente enquadrado na “Lei do Ficha Limpa” e só poderá disputar uma eleição em 2018.
Lessa está trabalhando a candidatura a prefeito de Maceió em 2012, mas em vão. Ele não pode ser candidato.
Não é repetição do caso da condenação em 2004, que se deu anteriormente à aprovação da “Lei do Ficha Limpa” e, ainda assim, a sentença foi de 3 anos e a lei não pode retroagir para prejudicar – por isso Lessa pode disputar o governo do Estado.
Agora, o buraco é mais embaixo; Lessa foi condenado em 2010 pelo STJ e terá de pagar 300 mil reais ao desembargador Orlando Manso – a quem chamou de ladrão, uma irresponsabilidade sem precedente.
O dinheiro não é nada; 300 mil reais, ainda que fossem 300 milhões de reais, nada seria para Lessa – que é um homem bilionário e 300 mil ou 300 milhões para Lessa é "bronca safada".
O problema agora é que o Lessa não pode mais disputar cargo eletivo. E aí, sem a “impunidade parlamentar”, nem Deus fica perto.

O ultimo dia para que os Candidatos que concorreram no 2º turno tem para prestar contas

A presidente da República eleita, Dilma Rousseff, José Serra e demais candidatos que concorreram no segundo turno das Eleições 2010 a governador do Distrito Federal e dos estados de Alagoas, Amapá, Goiás, Paraíba, Piauí, Rondônia, Roraima e Pará têm até hoje dia (30) para prestar contas dos recursos arrecadados e gastos na campanha. Os candidatos, eleitos ou não, que participaram somente do primeiro turno do pleito deste ano já declaram despesas de R$ 2,77 bilhões.

A obrigação da prestação de contas se estende, inclusive, aos candidatos a vice. Terça-feira(30/11) tambem é o término do prazo para a prestação de contas complementar dos comitês financeiros e o partidos políticos que tiveram candidatos na disputa do segundo turno. A prestação de contas complementar abrange a arrecadação e aplicação de recursos de toda a campanha eleitoral.

As contas de candidatos a presidente da República são analisada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos demais (governador, senador, deputado federal, deputado estadual/distrital) no Tribunal Regional Eleitoral do estado por onde o candidato concorre.

A decisão que julgar as contas dos candidatos eleitos tem de ser publicada até oito dias antes da diplomação. O último dia para a diplomação dos eleitos é 17 de dezembro.

Documentação

A prestação de contas tem de ser feita, obrigatoriamente, por meio do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), disponível na página do TSE na internet. Candidatos, partidos e comitês devem observar as peças e documentos exigidos pela Resolução 23.217/2010 do TSE (artigos 29 a 31).

Entre os documentos necessários está o demonstrativo dos recursos arrecadados, que deve conter todas as doações recebidas, devidamente identificadas, inclusive os recursos próprios e estimáveis em dinheiro.

Sanções

A não prestação de contas impede a obtenção de certidão de quitação eleitoral no curso do mandato ao qual o candidato concorreu. Os candidatos ainda podem responder por abuso do poder econômico. O partido, por si, ou por intermédio de comitê financeiro que descumprir as normas de arrecadação e gastos de recursos da campanha eleitoral perderá o direito ao recebimento da quota do fundo partidário do ano seguinte ao da decisão.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mais de 20% já esqueceram do voto para deputado e senador, diz TSE

29/11/2010 19h16 - Atualizado em 29/11/2010 19h24

Mais de 20% já esqueceram do voto para deputado e senador, diz TSE

Pesquisa realizada pelo tribunal entrevistou 2 mil pessoas em 24 estados.
Principal meio de informação para a maioria dos eleitores (56%) foi a TV.

Do G1, em Brasília

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta segunda-feira (29) os resultados de uma pesquisa sobre a campanha de esclarecimento feita para as eleições de 2010.
O estudo aponta que 20,6% do eleitorado já não lembram mais em quem votaram para senador. O índice sobe para 21,7% quando a pergunta é sobre o voto para deputado federal e para 23% em relação ao voto para deputado estadual.
A pesquisa foi realizada de 3 a 7 de novembro, apenas alguns dias após o segundo turno das eleições, em 30 de outubro. O levantamento tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram 2 mil entrevistas nas cinco regiões do país e em 24 estados. Segundo o TSE, um sorteio aleatório selecionou 136 municípios nesses estados.
Em pergunta específica sobre a fonte de informação utilizada para se decidir quanto ao segundo turno, 44,2% dos entrevistados afirmaram que já estavam decididos pessoalmente. Outros 18,8% responderam que debates entre os candidatos na televisão e no rádio contribuíram para a decisão. Programas de candidatos na TV apareceram com 15,5%.
Também foi perguntado aos entrevistados qual o meio de comunicação que eles mais utilizaram para se informar sobre política e eleições. O resultado mostrou que 56,6% se informam principalmente pela televisão e 18,4%, por meio de conversa com amigos e parentes. Em seguida aparece a internet, com 9,9%, ficando à frente de jornais impressos, rádio e de revistas.
A respeito dos canais televisivos, 79% responderam que assistem com freqüência à TV Globo. Em segundo lugar aparece a TV Record com 60,4%, seguida por SBT, com 37,8%, e TV Bandeirantes, com 25,6%.
Os entrevistados tinham entre 16 e 70 anos, com variação de escolaridade entre a 4ª séria do ensino fundamental e o ensino superior completo

Parlamentares alagoanos destinam R$ 8,1 milhões para festas no interior

Fonte: Cadaminuto

O Cadaminuto fez um levantamento junto a Agência Senado sobre como cada deputado federal e senador alagoano pretende gastar o dinheiro do contribuinte por meio de direcionamento de recursos da proposta orçamentária de 2011.
As emendas serão avaliadas pelos relatores das respectivas áreas temáticas, caso as sugestões dos deputados e dos senadores sejam aprovadas pela Comissão Mista de Orçamento e pelo plenário do Congresso. Caberá aos dez relatores setoriais avaliar a disponibilidade de recursos para atender aos pedidos dos congressistas
Neste levantamento o que chamou a atenção foi a quantidade de dinheiro destinado pelos parlamentares alagoanos as “festas dos municípios”, chamadas de Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno e que se tornam festivais com os mais diversos nomes, recheados com bandas de forró e axé que servem para promover mais o nome do prefeito do que a própria cultura local.
O Ministério do Turismo, após a denúncia de várias fraudes, mudou sua política de liberação de recursos, mas mesmo assim as emendas foram apresentadas. No total, foram destinados nada menos que R$ 8.100.000,00 dos contribuintes de um dos Estados mais pobres do Brasil para este tipo de festejo. Veja abaixo a relação do dinheiro empregado com o seu respectivo autor.
Olavo Calheiros - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Porto de Pedras - AL 3 40 200.000,00
Olavo Calheiros - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Piranhas - AL 3 40 200.000,00
Olavo Calheiros - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Porto Calvo - AL 3 40 200.000,00
Olavo Calheiros - - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Murici - AL 3 40 160.000,00
Olavo Calheiros - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Murici - AL 3 40 200.000,00
Olavo Calheiros - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Marechal Deodoro - AL 3 40 200.000,00
Olavo Calheiros - - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Campo Alegre - AL 3 40 200.000,00
Mauricio Quintella - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo interno nos municípios - No Estado de Alagoas 340 2.000.000,00
Joaquim Beltrão - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - No Estado de Alagoas 3 40 1.000.000,00
Francisco Tenório - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Piaçabuçu - AL 3 40 200.000,00
Francisco Tenório - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Jundiá - AL 3 40 200.000,00
Francisco Tenório - - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Chã Preta - AL 3 40 200.000,00
Fernando Collor - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - No Estado de Alagoas 3 40 300.000,00
Bendito de Lira - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - No Estado de Alagoas 4 40 1.500.000,00
Antonio Chamariz - - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Promoção de Eventos para divulgação do Turismo Interno no Município - Barra de Santo Antônio - AL 4 40 100.000,00
Antonio Chamariz - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Promoção de Eventos para divulgação do Turismo no Município - Satuba - AL 4 40 100.000,00
Antonio Chamariz - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Promoção de evento para divulgação do Turismo no Município - Penedo - AL 4 40 300.000,00
Antonio Chamariz - Promoção de eventos para Divulgação do Turismo no Município - Penedo - AL 4 40 300.000,00
Antonio Chamariz - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo no Município - Pão de Açúcar - AL 4 40 200.000,00
Antonio Chamariz - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo no Município - Barra de Santo Antônio - AL 4 40 100.000,00
Promoção de Eventos para Divulgação do Turismo Interno - Promoção do "Luziápolis Fest" no Município de Campo Alegre - Campo Alegre - AL 4 40 200.000,00
É isso é ALAGOAS MEU POVO!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ficha limpa: a iniciativa legislativa do ano

O juiz Márlon Reis, coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), acaba de subir ao palco para receber o prêmio de Melhor Iniciativa Legislativa de 2010 para a Lei da Ficha Limpa. Lei de iniciativa popular, que chegou ao Congresso com o apoio de quase 2 milhões de assinaturas, a Lei da Ficha Limpa mudou o cenário político eleitoral este ano. Políticos de renome, mas com problemas na Justiça, acabaram barrados por ela. Caso do ex-governador do DF Joaquim Roriz e do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA).
"A lei trouxe esperança para nós e decepção para alguns", disse Márlon, que se referia àqueles que aguardavam um confronto entre a sociedade e os parlamentares. O juiz afirmou que houve um diálogo entre as partes que proporcionou o sucesso da lei.
Os dois relatores do projeto na Câmara, José Eduardo Cardozo (PT-SP) e Índio da Costa (DEM-RJ), concordaram que o diálogo promove o avanço. Cardozo disse que a aprovação da ficha limpa mostra que a população pode e deve participar de outra proposta importante: a reforma política.
"É uma conquista e é um passo", disse Índio. Ele defendeu a aprovação de uma lei para complementar a ficha limpa. Em tramitação no Congresso, um projeto de Índio impede a candidatura de políticos que não cumpriram promessas de campanha nas eleições anteriores.
Por grande margem de votos, os internautas que participaram da votação do Prêmio Congresso em Foco escolheram a Lei da Ficha Limpa como a principal iniciativa legislativa do ano de 2010. O MCCE foi a principal entidade envolvida no recolhimento das assinaturas e na promoção da Lei da Ficha Limpa. Por essa razão, Márlon Reis foi o escolhido para receber o prêmio em nome de todos os que se envolveram na elaboração e concretização da lei. Os relatores do projeto também foram distinguidos. Subiram ao palco para falar sobre o prêmio os deputados Índio da Costa (DEM-RJ), relator no grupo de trabalho especial, e José Eduardo Cardozo (PT-SP), relator na Câmara. O senador Demóstones Torres (DEM-GO), relator no Senado, não pôde comparecer.
“Mudança impactante”
Presidente da Associação dos Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais (Abramppe)  e um dos idealizadores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), autor inicial do projeto que criou a Lei da Ficha Limpa, o juiz Márlon Reis diz que a escolha da lei como melhor iniciativa legislativa do ano “não supreende”.
“A Lei da Ficha Limpa é imensamente impactante na cultura política brasileira”, diz ele. “A melhor prova da correção da sua elaboração é que ela acabou mesmo se dirigindo contra aqueles políticos que notoriamente tinham seus nomes vinculados a práticas antiéticas”, considera.
Outras iniciativas
Além da Lei da Ficha Limpa, os jornalistas destacaram outras iniciativas. As cinco mais citadas serão agora submetidas à apreciação dos internautas. Conhecida como PEC do Divórcio, a emenda constitucional que agiliza os processos de divórcio consensual é uma delas. Pelo texto, os casais que queiram se divorciar ficam livres da obrigação que havia antes de já estarem separados por mais de dois anos.  A PEC é iniciativa do deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA) e do ex-deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ).
Veja a íntegra da PEC do Divórcio
Outra iniciativa lembrada pelos parlamentares é a PEC da Maternidade. Essa emenda, de autoria da senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), amplia de quatro para seis meses o período de licença-maternidade, e o estende também para mães adotivas.
Uma lei que levou quase 20 anos de tramitação para ser aprovada é mais uma das iniciativas eleitas pelos jornalistas. Trata-se da Política Nacional dos Resíduos Sólidos. A lei extingue, em médio prazo, os lixões e obriga as empresas a criarem programas de manejo e reciclagem de lixo, entre outras determinações.
A polêmica proposta que distribui nacionalmente os recursos de royalties pela exploração de petróleo também faz parte das iniciativas lembradas. O projeto provocou ruidosos protestos das autoridades do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, estados que recebem a maior parte dos recursos dos royalties. No Rio, o governador Sergio Cabral chegou a fazer uma passeata contra a medida. O projeto define que os recursos de pagamento de royalties pela exploração do petróleo do pré-sal, em vez de ficarem concentrados apenas nos estados produtores, sejam distribuídos nacionalmente. A autoria do projeto é dos deputados Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Humberto Souto (DEM-MG), com modificação feita pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS).
O Prêmio Congresso em Foco tem o patrocínio da Ambev e da Petrobras e o apoio da da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Sindicato dos Jornalistas do DF, da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (Anadef), da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), do Movimento +Feliz, UOL, e ainda das empresas Dudu Camargo Restaurante e Marc Systems.

Rudolfo Lago
Fonte: MCCE com dados do Congresso em Foco.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Lessa é condenado a indenizar ex-presidente do TJ-AL em R$ 300 mil

por Folha Online

O ex-governador de Alagoas Ronaldo Lessa (PDT) deve pagar uma indenização de R$ 300 mil por danos morais ao ex-presidente do TJ (Tribunal de Justiça) do Estado, Orlando Monteiro Cavalcante Manso.
A decisão é do ministro Og Fernandes, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que negou recurso do ex-governador.
Manso afirmou que sua imagem foi atingida em entrevista dada por Lessa ao "Jornal do Commercio", de Pernambuco, em 28 de janeiro de 2001. A ação foi inicialmente ajuizada pelo Ministério Público.
"Há dois anos que vivemos esse problema com o Judiciário. O presidente do tribunal de Justiça alagoano, Orlando Manso, é um ladrão desavergonhado. Só nesse último episódio ele tirou mais de R$ 3 milhões do Estado", disse Lessa na entrevista.
Na primeira e segunda instância, Lessa foi condenado em R$ 300 mil. O ministro concordou com os argumentos da Justiça de Alagoas.
Lessa perdeu a eleição para o governo de Alagoas este ano para Teotonio Vilela Filho (PSDB). Ele ainda não foi encontrado pela reportagem.

sábado, 20 de novembro de 2010

40 mil pedem a Lula solução sobre Ficha Limpa

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) iniciou nova mobilização pela internet para pressionar o presidente Lula a indicar o 11º ministro do Supremo Tribunal Federal para resolver o impasse com relação à Lei da Ficha Limpa. Desde ontem, o movimento colocou uma carta no site Avaaz pedindo a Lula que escolha "um ministro para o STF que tenha um histórico comprovado anticorrupção". A carta também sugere a Lula que, na hora da escolha, "escute o povo brasileiro e resista à pressão dos corruptos".
De ontem até hoje, mais de 40 mil já haviam aderido ao movimento. A ideia é que cada uma das pessoas que entrarem no site envie uma cópia da carta a Lula, pressionando-o a tomar uma decisão. No texto de apresentação da carta, o movimento lembra que o presidente está sendo da mesma forma pressionado "por partidos, por políticos corruptos e interesses particulares" para designar um ministro que vote contra a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa. "Não temos tempo a perder. Vamos reagir a enviar ao gabinete de Lula uma enxurrada de mensagens pedindo que ele escolha um ministro do Supremo que tenha integridade e sólido currículo anticorrupção", conclui o movimento.
Rudolfo Lago
Leia a íntegra da carta que está sendo enviada a Lula:
"Excelentíssimo Presidente Lula,
Por favor aponte um Ministro para o STF que tenha um histórico comprovado anticorrupção. A Ficha Limpa nos deu esperança de um governo mais responsável e ético, livre da corrupção que há tanto tempo assola o nosso país. Escute o povo brasileiro e resista à pressão de corruptos ao tomar esta importante decisão.
Atenciosamente,"

Para enviar também a carta ao presidente, acesse
 http://www.avaaz.org/po/ministro_ficha_limpa/?vl
Fonte: MCCE com dados do Congresso em Foco

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Os colloridos e suas ideias de jerico para salvar um bandido

Dudu Holanda, Marcelo Victor e Maurício Tavares devem fazer rodízio em favor de Cícero Ferro

Ninguém confirma publicamente, e por motivos óbvios, mas já está em fase final o acordo que pode manter o deputado Cícero Ferro na Assembleia Legislativa, no próximo ano.
Como a carga ficaria pesada demais para um só parlamentar – Dudu Holanda – agora está sendo programado um rodízio entre os três deputados eleitos pela coligação de Ferro: além de Dudu Holanda, Marcelo Victor e Maurício Tavares, ainda o mais resistente ao acordo.
Para o deputado do PMN, que foi derrotado nas urnas, o que interessa é manter o foro privilegiado, que impede que ele responda na Justiça de 1º grau por três homicídios de que ele é acusado: de Jacó Ferro, de Sebastião Ferro e do vereador Fernando Aldo.
O acordo prevê que cada um dos três deputados se licencie do cargo por quatro meses, mantendo Ferro no pleno da Casa de Tavares Bastos. Ele perde o mandato parlamentar em 31 de janeiro do próximo ano, e já há uma convicção entre os seus pares – pelo conjunto da obra – que a Justiça vai decretar a sua prisão.
Mas se ele retoma o mandato, automaticamente, readquire o tal foro privilegiado. Ou seja: nada de ser preso, julgado ou qualquer coisa assemelhada – é assim em todo o Brasil, incluindo, é claro, Alagoas. 
Para facilitar o entendimento com os três eleitos, Ferro deixa claro que não está interessado, neste momento, em ganhos extras, que não o exercício do mandato. Ou seja: ele abre mão de assessores, da verba de gabinete e dos outros “benefícios” do cargo. Só não quer ficar sem ele – o cargo.
A “nova” Assembleia Legislativa toma posse em primeiro de fevereiro de 2011, mas só realizar sessão ordinária a partir do dia 15 do mesmo mês. É exatamente neste ínterim, que Cícero Ferro estaria mais vulnerável, acreditam seus pares.
O que circula: até o primeiro deputado se licenciar, ele estaria em viagem fora do Brasil. Retornando apenas para reassumir sua cadeira na Casa de Tavares Bastos.

Vamos lutar contra isso! ISSO É UMA VERGONHA!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Prefeito de Roteiro é condenado pelo TRE por compra de voto

O prefeito de Roteiro Fábio Jatobá (PTB) foi condenado a três anos e 10 meses de reclusão pelos juízes do Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL), por compra de voto na eleição suplementar ocorrida em 2006 no município. Os cabos eleitorais Elias Bina dos Santos, Antônio Marques da Silva, Eronildes Cândido do Nascimento e Jerônimo de Oliveira também foram condenados no processo, que teve o juiz Manoel Cavalcante como relator. A pena a Jatobá e aos cabos eleitorais inclui ainda o pagamento de multas.
De acordo com o corregedor eleitoral Raimundo Campos, a decisão foi unânime e a pena convertida, como prevê a lei, em prestação de serviços à comunidade e a pagamento de cestas básicas.
Indícios
Em 2006, foram encontrados santinhos, cadastros de eleitores e uma quantia de R$ 1.250 em notas de R$ 50, que seriam utilizados para compra de votos. A Polícia Federal instaurou inquérito, à época, para apurar o caso

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

14 processos sobre Ficha Limpa na fila do STF

Sem definição sobre a escolha do 11º ministro, Supremo deixa acumular as ações que tratam da inelegibilidade de políticos. Com número par, qualquer discussão sobre o tema vira bate-boca e desgaste para a corte
Mário Coelho

Enquanto espera pela indicação do 11o ministro para completar o quorum da corte, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai acumulando os recursos de candidatos barrados pela Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10). Dos 16 casos enviados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), somente dois foram julgados. Cinco ainda nem estão no sistema da corte responsável por defender a Constituição brasileira.
Na terça-feira (9), o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, autorizou a subida de mais dois recursos extraordinários questionando os indeferimentos de registro de candidatura pelas novas regras de inelegibilidade. A Lei da Ficha Limpa proíbe a inscrição de candidatos com problemas na Justiça. Ao ter condenação por órgão colegiado ou renunciado para escapar de processo de cassação, ele não pode participar da eleição.
Um dos casos interfere diretamente na formação da Câmara dos Deputados. É a situação do líder do PP na Casa, João Pizzolatti (SC). Mesmo concorrendo com o registro barrado, ele recebeu 133.181 votos, o suficiente para se reeleger. Seu partido fez dois candidatos à Câmara. O segundo, Odacir Zonta, teve 103.965 votos. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) não confirma, mas a tendência é que, caso o recurso dele seja aceito, Zonta perca a vaga.
Pizzolatti foi condenado por improbidade administrativa por ser sócio da empresa Pizzolatti Engenharia e Consultoria, ao lado do irmão Ariel. Em 1997, a construtura venceu licitação para prestar serviços de assessoria e consultoria técnica para elaboração de projetos nas áreas de financiamento e desenvolvimento urbano. A contratação foi renovada por cinco vezes, durante três gestões diferentes na prefeitura. Em 2005, Pizzolatti foi condenado, em primeira instância. Depois, ao recorrer ao TJSC, perdeu novamente.
TSE mantém líder do PP na Câmara fora da eleição
O outro caso é também de um deputado que tentou a reeleição na Casa. Zé Gerardo (PMDB-CE), no entanto, não teve o mesmo sucesso de Pizzolatti. O peemedebista recebeu apenas 2.119 votos. O último eleito pela sua coligação no Ceará teve 39 vezes mais sufrágios: 82.804. Gerardo ficou conhecido nacionalmente ao ser o primeiro parlamentar condenado em ação penal na história do Supremo.
Segundo o TSE, os dois argumentam que a Lei da Ficha Limpa não poderia ter sido aplicada às eleições de 2010 por conta do princípio da anualidade, previsto no artigo 16 da Constituição Federal. Na argumentação deles, a Constituição prevê que leis que alterem o processo eleitoral devem ser aplicadas depois de um ano da sua sanção. Além disso, os advogados dizem que a decisão ofendeu os princípios constitucionais da segurança jurídica e da presunção de inocência. A defesa de Pizzolatti argumenta que, além destes, também foram violados os princípios da “imutabilidade da coisa julgada” e da irretroatividade da lei.

Casos

Dos 16 recursos extraordinários enviados ao Supremo, dois já foram julgados. Porém, somente um teve resultado prático. O primeiro analisado pelos ministros foi do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC). Candidato a mais um mandato à frente do Executivo local, ele foi barrado pela Lei da Ficha Limpa por ter renunciado ao mandato de senador, em 2007, para escapar de um processo por quebra de decoro parlamentar.
Como o quorum do STF está com dez ministros desde agosto, quando Eros Grau se aposentou, o julgamento terminou empato: cinco votos contra e outros cinco favorável ao recurso de Roriz. Porém, a corte acabou tomando a pior decisão possível entre as existentes. Após um longo e acalorado debate, decidiu não decidir. Por conta disso, Roriz desistiu da candidatura e indicou sua mulher, Weslian, para disputar e perder a eleição local para o petista Agnelo Queiroz.
O roteiro foi seguido em parte no julgamento seguinte. Ao analisar o caso de Jader Barbalho (PMDB-PA), similar ao de Roriz, o resultado também foi empate. No entanto, após sugestão do decano da corte, ministro Celso de Mello, o Supremo validou a Lei da Ficha Limpa para 2010 e considerou a alínea K, que trata da renúncia, como constitucional.
Entretanto, o entendimento da corte pode mudar. Cinco casos, de acordo com consulta ao sistema do Supremo na tarde de ontem (10), estão conclusos ao relator. Como os ministros não têm prazo para apresentar suas posições, até lá o 11o ministro pode estar já sentando na última cadeira do plenário. Dependendo da posição do novo integrante, o Supremo pode validar ou rejeitar a aplicação da Lei da Ficha Limpa em 2010, além de considerar trechos legais ou inconstitucionais.
Dos cinco casos, quatro são de candidatos a deputado estadual. Francisco das Chagas Rodrigues Alves (PSB), o Nenem da Sefaz, pelo Ceará; Roberto Barros Junior (PSDB) no Acre; Mário Osvaldo Correa (PR) no Pará; e de Jorge Elson Silva de Souza (PCB), em Amapá. Completa a lista Maria de Lourdes Abadia (PSDB), candidata derrotada ao Senado no Distrito Federal. Todos eles esperam pela manifestação dos relatores.

Veja a lista completa, por ordem de envio ao Supremo:
1- Sueli Alves Aragão (PMDB), candidata a deputada estadual em Rondônia
2- Paulo Roberto Galvão Rocha (PT), candidato ao Senado pelo Pará
3- Francisco das Chagas Rodrigues Alves (PSB), candidato a deputado estadual pelo Ceará 
4- Roberto Barros Júnior (PSDB), candidato a deputado estadual Acre 
5- Maria de Lourdes Abadia (PSDB), candidata ao Senadora no Distrito Federal
6- Fábio Tokarski (PCdoB), candidato a deputado federal em Goiás
7- Marcos Antonio dos Santos (PRP), candidato a deputado estadual pela Bahia
8- Ricardo Oliveira (PMN), candidato a deputado federal pelo Amapá
9- Joaquim Roriz (PSC), candidato a governador do Distrito Federal
10- Jader Barbalho (PMDB), candidato ao Senador pelo Pará
11- Janete Maria Goes Capiberibe (PSB), candidata a deputada federal pelo Amapá
12- Mário Osvaldo Correa (PR), candidato ao cargo de deputado estadual pelo Pará
13- Pedro Ivo Ferreira Caminhas (PP), candidato a Deputado Estadual por Minas Gerais
14- Jorge Elson Silva de Souza (PCB), candidato a deputado estadual no Amapá   
15- João Pizzolatti (PP), candidato a deputado federal por Santa Catarina
16- Zé Gerardo (PMDB), candidato a deputado federal pelo Ceará
Além dos casos de Pizzolatti e Zé Gerardo, ainda não chegaram ao Supremo os recursos dos candidatos Marcos Antonio dos Santos, Ricardo Oliveira e de Janete Capiberibe. Destes, os que podem influenciar nas eleições são o do líder do PP e de Capiberipe. Mesmo barrada pela Lei da Ficha Limpa, ela conseguiu a maior votação entre os candidatos a deputado federal pelo Amapá.
Desses 16, somente em um houve pedido de desistência. Sueli Aragão pediu formalmente ao relator Carlos Ayres Britto a desistência do processo. Até o início da tarde de ontem, a requisição não fora homologada. Em outro, de Maria de Lourdes Abadia, é a Procuradoria Geral da República (PGR) que opina pela perda de objeto do recurso, já que a tucana não teve votos suficientes para se eleger.
Indicação
É improvável que o Supremo volte a julgar um caso de ficha limpa sem o quorum completo. As posições estão formadas e dificilmente um integrante da corte mudará de posição. Isso ficou claro no julgamento do recurso de Jader Barbalho. O clima na corte ficou tenso, havendo até troca de farpas entre os ministros. Por isso, a expectativa reside nos ombros do presidente Lula, que deve fazer a indicação para preencher a cadeira vaga.
“Sobre o ministro do STF, achei prudente não indicá-lo antes de conversar com quem fosse eleito. Eu quero propor para ela, para dizer se ela quer ou não (determinado nome)”, disse Lula na semana passada. São tidos como favoritos o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Cesar Asfor Rocha, e oadvogado constitucionalista Luís Roberto Barroso. Também são citados os ministros do STJ Teori Zavascki e Luiz Fux, além do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.
Fonte: MCCE com dados do Congresso em Foco

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

MCCE envia carta ao TSE para questionar distribuição de processos de Alagoas

A coordenação estadual do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) estará encaminhando na próxima semana uma carta ao ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para relatar a preocupação da entidade em relação aos processos de Alagoas, que estão tendo como relator o ministro Hamilton Carvalhido.
De acordo com integrantes do MCCE, uma ‘infeliz coincidência’ faz com que todos os processos oriundos do Estado sejam dirigidos ao gabinete de Carvalhido, o que vem trazendo questionamentos sobre a lisura dos resultados.
O que circula em Alagoas são conversas de que assessores do senador Renan Calheiros alardeiam a proximidade e a aliança entre o político e o ministro, que faz parte da bancada do PMDB.
Citando as vitórias de Ronaldo Lessa em processos julgados pelo TSE, que tiveram o ministro como relator, o MCCE aponta que em menos de 24 horas, 18 liminares foram concedidas a favor de Lessa, candidato derrotado ao governo de Alagoas, que tinha o apoio de Renan Calheiros.
A ideia da carta, segundo um coordenador da entidade, é para que o presidente do TSE tome ciência do que acontece em Alagoas e da ligação do ministro com Calheiros. “Queremos precaver o tribunal na sua probidade. Não sabemos qual norma dessa distribuição dos processos. Se não for normativa, que haja então uma distribuição para outros ministros, garantindo assim a isenção do TSE”.
As decisões mais recentes do tribunal deixaram a ‘pulga atrás da orelha’. O TSE rejeitou nesta quinta-feira o recurso impetrado pelo deputado Maurício Quintela, que pretendia anular o registro da candidatura de Rosinha da Adefal. Esse embate entre os dois candidatos culminou com o rompimento de Quintela e Lessa. Rosinha garantiu seu mandato na Câmara Federal.
Já no caso de João Beltrão, a decisão foi bem diferente. O recurso movido pelo deputado estadual foi rejeitado e os pouco mais de 30 mil votos considerados nulos por conta de uma condenação do TCU acerca de irregularidades na prestação de contas, na época em que foi secretário de Estado. Com a decisão a vaga de João Henrique Caldas está garantida e só resta a Beltrão recorrer ao STF para tentar derrubar sua condenação.
Ambos os recursos tiveram como relator o ministro Hamilton Carvalhido. Rosinha da Adefal fazia parte da coligação de Ronaldo Lessa. Já João Beltrão apoio o candidato Teotonio Vilela Filho.

Biografia D'artanhan Holanda


D'artanhan Holanda

Você quer uma mobilização e gente engajada realmente nas causas populares? Essse homem é D'artanhan Holanda, Academico de  Direito e Militante de causas populares e um dos Coordenadores da Juventude do MCCE.

É Brasileiro e não desiste nunca!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

STJ mantém condenação de Ronaldo Lessa pelo Tribunal de Justiça

O ex-governador Ronaldo Lessa ainda se mantém no olho do furacão. Antes, ainda, da realização do segundo turno da eleição para o governo do Estado (no dia 28 de outubro), o Superior Tribunal de Justiça – STJ – lhe trouxe mais uma complicação. 
Em decisão monocrática, o ministro Og Fernandes rejeitou recurso apresentado pelos advogados de Lessa (em processo já julgado), mantendo a sentença do Tribunal de Justiça, que o condenou, em 26 de agosto de 2009, por crime contra a honra do desembargador Orlando Manso. 
A sentença, dada pelo juiz da 11ª Vara Criminal da Capital, Antônio Bitencourt, em 11 de dezembro de 2008, estabeleceu uma indenização de R$ 300 mil ao magistrado, além do cumprimento de um ano de prestação de serviços à comunidade.
Por unanimidade, em julgamento de recurso apresentado pelo ex-governador, a Câmara Criminal do TJ decidiu por  manter sentença.
Com a decisão do STJ, rejeitando o Agravo de Instrumento, ainda resta um recurso especial interposto pelos advogados de Lessa junto ao Supremo Tribunal Federal. Se ele perder, a sentença transitará em julgado e o ex-governador terá de cumprir as penas que lhe foram impostas.
O caso 
Em 28 de janeiro de 2001, o então governador Ronaldo Lessa concedeu uma entrevista bombástica ao Jornal do Comércio, do vizinho estado de Pernambuco.
“O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Orlando Manso, é um ladrão desavergonhado”, foi uma das frases contundentes ditas pelo então chefe do Executivo Estadual.
A matéria foi feita poucos dias após uma decisão do desembargador Orlando Manso, que presidia o TJ, de bloquear R$ 3.036.000,00 das contas do Estado, revertendo o dinheiro para o pagamento de atrasados da magistratura.
Mas Lessa não acusou apenas o magistrado. Em outro trecho da entrevista, ele afirma que o desembargador Orlando Manso “e o Collor juntos são piores do que aqueles presos todos do Baldomero”.
Foi daí que o presidente do Tribunal de Justiça apresentou uma Representação contra o então governador, mas a Assembleia Legislativa não permitiu que o processo – no STJ – tivesse andamento.
Só depois que ele concluiu o mandato de governador, a matéria retornou ao juiz de primeiro grau – no caso, a 11ª Vara Criminal da Capital. A sequência dos fatos é a que está apresentada aqui.
O recurso especial no Supremo Tribunal Federal investe na possível inconstitucionalidade em algum momento do andamento do processo.
Em tempo: mesmo que a sentença transite em julgado, o ex-governador Ronaldo Lessa não será atingido pela Lei da Ficha Limpa, que não faz referência aos crimes contra a honra.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Mendonça Neto - A voz que não se cala! Agora ecoa no espaço!

Texto de Mendoça  Neto no Jornal Extra Alagoas

Meu sofrimento nunca foi em vão. Sempre teve como escopo os ideais do povo que busquei fazer que fossem os meus ideais. Nunca fui radical para exaltar a direita ou a esquerda. Defendi a liberdade existencial do brasileiro e do alagoano, para amar, para trabalhar e para viver em paz. Reencontrei-me com a minha espiritualidade e com a beleza de acreditar nas mãos de Deus pousando no meu destino e no livre arbítrio que me deu, a oportunidade belíssima de escolher o meu lado, sem a mani-pulação dos poderosos nem a submissão aos violentos e desalmados.

Minha pureza não é a do fariseu, mas, se é que a tenho daquele que crê na imortalidade da alma e na perpetuidade do espírito. As paginas mais bonitas da literatura foram aquelas que falaram da conversão dos homens livres, capazes de usar sua inteligência para compreender que existe uma vida superior depois da morte e que iluminados são aqueles que conseguem enxergá-la com os olhos do coração e da fé.

Mas é preciso lutar, nem bem o dia amanheça, pela realização solidária ao lado dos que tiveram escassas oportunidades na vida.

Mendoça Neto
1945 - 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Biografia Adriano Argolo

Adriano Argolo, Líder estudantil, Hoje Coordenador Juridico do MCCE. Adriano tem seus ideais ficando na justiça. Para resumir Adriano um trecho de sua opinião sobre a candidatura de Collor ao governo do estado.
“Lutaremos a favor do povo de Alagoas, a favor do povo bra­si­lei­ro. Queremos mos­trar que nosso povo tem me­mó­ria. Lutamos pela mo­ra­li­za­ção do plei­to e con­tra os can­di­da­tos que re­pre­sen­tam um pe­ri­go para a so­cie­da­de"(Adriano Argolo).
E voce sabe sobre esse valente homem que demostra orgulho por nosso estado. Comente!

Biografia Antonio Fernando da Silva (Fernando C.P.I)

Nasceu no dia 13 de Junho de 1963, Lider comunitario, coordenador geral do MCCE. Fernando é definido por muito como homem correto que não gosta de injustiça que luta sempre pelo que ele acha correto e por seus ideais. Encontrei uma definição em seu orkut pessoal de sua filha sobre Fernando C.P.I

"ESSE É MEU PAI NÃO DESISTE NUNCA" Priscila.

domingo, 7 de novembro de 2010

Brasil vai comemorar combate à corrupção correndo

Com objetivo de fortalecer a luta contra a corrupção no Brasil e comemorar o dia mundial de combate a este crime, no próximo dia 9 de dezembro será realizada em Brasília, no domingo dia 12 de dezembro, a 1ª Corrida contra a Corrupção. O evento terá largada e chegada na Esplanada dos Ministérios e pretende deixar marcada na sociedade a necessidade da união de todos contra a este mal que atinge o Brasil e o mundo.

A corrida é uma realização das Organizações Não Governamentais: MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), Contas Abertas, o IFC (Instituto de Fiscalização e Controle e a Cipae (Comunidade de Inteligência Policial e Análise Evidencial) em parceria com várias outras entidades.

O evento está sendo formatado para três percursos diferentes. Os participantes poderão optar pelo circuito de 10km com largada na Esplanada dos Ministérios subindo até o Memorial JK e retornando à Esplanada para a bandeirada final, como também pela prova de 5Km que faz a volta na Rodoviária do Plano Piloto e retorna para a Esplanada. A terceira opção será uma caminhada de aproximadamente 1.500 metros, que visa reunir adultos e crianças em uma confraternização que tem por objetivo mostrar que a sociedade tem que continuar mobilizada para combater a corrupção em todos os níveis.

O presidente da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco destaca a importância do evento, pois pela primeira vez a data que foi criada pela ONU e chancelada por diversos países, entre eles o Brasil será comemorada fora dos gabinetes e irá para as ruas mostrar que a sociedade quer mudar o comportamento de alguns grupos, que consideram a corrupção uma característica do sistema.

"Temos que mostrar para as pessoas que elas são as responsáveis pelo combate a este mal e que só com o esforço social temos condições de aprovar leis como a da Ficha Limpa e a LC 131, que são dois marcos do combate à corrupção em 2010", afirma Castello Branco.

Segundo ele a Ficha Limpa deu mostras de seu poder nas eleições encerradas na semana passada e a LC 131 complementa a Lei de Responsbilidade Fiscal obrigando aos Estados e Municípios a publicarem suas contas na internet.

A prova

A Corrida contra a Corrupção pretende se firmar como evento permanente de forma não competitiva, mas muito mais como um evento que visa reunir a sociedade de forma positiva em torno de um tema, que normalmente só apresenta coisas negativas nos noticiários da TV, jornais e rádios.

A prova terá apoio de vários sindicatos e será organizada pelo Instituto Carmem de Oliveira com apoio da Federação de Atletismo do Distrito Federal.

O evento deverá abrir suas inscrições na próxima semana com número limite de participantes e premiará todos que cruzarem a linha de chegada com medalhas de participação além de troféus e medalhas para os primeiros colocados em cada categoria.

Quando eu crescer quero ser o Ricardo Mota!

Você já testou colocar o nome do Ricardo Mota no Google? O homem é um show men alem de ser jornalista e ter um blog no portal tudo na hora, espaço na radio pajucara e um quadro no jornal da TV pajucara, ele é musico e compositor dos bons! Ricardo Mota alem de tudo isso é Coordenador de Honra do MCCE! É mãe, eu já sei o que vou ser, ser quando eu crescer!




Cd do Ricardo Mota!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Tony Clovis

Tony Clovis natural de Delmiro Gouveia nasceu 30/10/1964. Empresario, foi candidato ao governo do Estado de Alagoas. Tony Clovis ou mais conhecido como "OBAMA DO SERTÃO" entrou esse ano para o quadro MCCE ALAGOAS. No debate da TV Pajuçara Tony fez Collor sair do serio com suas perguntas e tiradas inteligentes.
Durante o debate Tony Cloves chegou ao trend topics do twiiter no Brasil, ficando entre os dez temas mais discutidos.

Biografia de Pinto de Luna - O xerife do MCCE

Pinto de Luna, atualmente tem 45 anos, migrou para São Paulo com a familia ainda criança. Começou a trabalhar informalmente ajudando seus pais aos 10 anos e aos 14 anos já tinha sua carteira de trabalho assinada, “nesse tempo menor poderia trabalha de carteira assinada.”
Entrou na policia federal, foi motorista, passou para investigador de policia, chegou ao cargo de superintendente da Policia Federal em ALAGOAS.
Onde deixou marcado profundamente o Estado de Alagoas, onde tocou e desencadeou varias organizações poderosas, onde alguns políticos se achavam a cima da lei em nosso Estado. Sob sua direção no Estado de Alagoas liberou diversas operações, que colocaram atrás das grades, traficantes, assassinos, corruptos.
Para infelicidade geral do estado não foi eleito.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Especial Eleições 2010


O MCCE apoia a reeleição do atual Procurador Geral de Justiça Dr. Eduardo Tavares. O MCCE reconhece e o esforço  em combater a corrupção e crime em nosso estado.  Alagoas precisa de um homem honesto e de pulso firme para continuar a frente do Ministério Publico Estadual.
No dia sua posse em 2009 o Procurador Geral Dr. Eduardo Tavares falou em seu discurso:
"O Ministério Público não pode atender interesses mesquinhos. Seremos um MP unido, coeso e forte. Haverá, na chefia da instituição, um timoneiro que não arredará o pé".(Dr. Eduardo Tavares).

NOTA PÚBLICA - MCCE MANTERÁ SUA MOBILIZAÇÃO

No dia 10 de dezembro de 2007, na sua sede localizada no Conselho Federal da OAB, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), rede composta por 50 organizações da sociedade civil brasileira, decidiu convidar o povo brasileiro ao desafio de construir uma lei diferente, surgida das ruas, associações, igrejas, escolas e universidades: a Lei da Ficha Limpa.
Conquistamos a sociedade brasileira para esse projeto. Desconstruímos preconceitos jurídicos e redefinimos padrões de reflexão jurídico-políticos: os mandatos não são patrimônios privados e as candidaturas são concessões da coletividade, não direitos individuais. Afinal, o poder emana do povo.
Parabenizamos o Congresso Nacional pela aprovação do projeto de lei. Congratulamo-nos com todos os Ministros do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal que, movidos pelo mais profundo espírito cívico e por uma leitura contemporânea da Constituição, superaram as incorretas críticas que alguns teimavam em dirigir à iniciativa popular, reconhecendo a validade da mais querida das leis brasileiras. Consideramos que a serenidade, a urbanidade e o uso de fundamentos idôneos devem fazer parte da vida do Judiciário. Os cidadãos e as entidades que com seriedade elaboraram e trabalharam na construção do projeto de lei, por outro lado, merecem todo o respeito.
Esclarecemos que as organizações que realizaram a Campanha Ficha Limpa são as mesmas que se puseram contra a ditadura militar. E, se essa mesma sociedade mobilizou-se para ver longe da esfera política os que não honraram os votos que receberam, foi em virtude de assistir imperar a impunidade no tocante a crimes da maior gravidade. Acreditamos na Constituição brasileira, que reconhece na iniciativa popular uma das formas de expressão direta do soberano: o conjunto dos cidadãos.
Reafirmamos que quem renuncia a um mandato público para atingir objetivos egoísticos não merece mandato. Essa medida já constava, sim, do texto original do projeto de lei de iniciativa popular. Trata-se de dispositivo que não sofreu qualquer retoque no Parlamento, que o aprovou por unanimidade em suas duas casas.
Convidamos toda a sociedade brasileira a permanecer mobilizada até que finalmente seja afastado o risco de que o novo Ministro a ser escolhido para integrar o Supremo Tribunal venha a se posicionar contra a Lei da Ficha Limpa em qualquer dos seus aspectos. Uma escolha política não pode implicar no fim da maior conquista jurídica brasileira no combate à corrupção política.
Brasília, 3 de novembro de 2010.

MOVIMENTO DE COMBATE À CORRUPÇÃO ELEITORAL

terça-feira, 2 de novembro de 2010

ESSE É O BLOG OFICIAL DO MCCE/COMITÊ 9840 ALAGOAS,ESPAÇO QUE SERÁ USADO PARA DEBATES,DENUNCIA DE COMPRA DE VOTO,IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA,USO DA MAQUINA PÚBLICA EM BENEFICIO PRÓPRIO,INSTRUMENTO DE LUTA NO COMBATE A CORRUPÇÃO E A IMPUNIDADE EM ALAGOAS.
ENTIDADES PARTICIPATIVAS:
1- PREFEITURA COMUNITARIA DOS MORADORES DA ZONA NORTE DE MACEIÓ(1.REGIÃO ADMINISTRATIVA).
2-FORÇA SINDICAL EM ALAGOAS.
3-MOVIMENTO POPULAR PRÓ -JUSTIÇA E CIDADANIA DE ALAGOAS.
4- O.A.B/AL.
5-ADVOGADO ADRIANO ARGOLO(COORDENADOR JURIDICO)
6- CASA DE OGUM MEGÊ(TEMPLO DE UMBANDA).
7-ASSOCIAÇÃO DOS PAIS E AMIGOS,MORADORES DA JATIUCA E ADJACÊNCIAS.
8-COMITÊ DA JUVENTUDE CONTRA A CORRUPÇÃO.
9-ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DOS MORADORES DO CANAÃ.
10- COORDENADORES:PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA SUBSTITUTO SERGIO JUCÁ.
DELEGADO APOSENTADO FEDERAL PINTO DE LUNA.
AGENTE FEDERAL FABIO.
TONY CLOVIS(OBAMA DO SERTÃO).
FRANSCYSDAY FARIAS.
RICARDO RODRIGUES.
BETO MACARIO.
LUIS VILLAR(COORDENADOR DE HONRA).
RICARDO MOTA (COORDENADOR DE HONRA).

COORDENADOR GERAL:ANTONIO FERNANDO DA SILVA(FERNANDO C.P.I)

JUVENTUDE DO MCCE/AL

JEAN FRANK FARIAS
COSMO DARTANHAN
JERONIMO GONÇALVES LOPES

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

MCCE-AL diz que Celso de Mello foi um grande brasileiro e que decisão vale para João Beltrão

O Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE) em Alagoas comemorou muito a decisão ontem por 7x3 do Supremo Tribunal Federal de após um empate de 5x5 manter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre a Ficha Limpa nas eleições atuais.
O coordenador do movimento em Alagoas, Adriano Argolo , elogiou a postura do ministro Celso de Mello que apesar de manter sua posição contra a aplicabilidade da lei este ano foi decisivo na escolha do critério de desempate.
“O Celso de Mello se mostrou um grande brasileiro, ele sabe que esta situação de incerteza prejudicava a populaç&at ilde;o brasileira e reconheceu, mesmo mantendo sua posição, que em caso de empate vale a posição do TSE, ou seja a manutenção da Ficha Limpa para este ano” explicou ele.
Argolo disse ainda que recebeu vários telefonemas durante a noite parabenizando a atuação do MCCE em Alagoas na defesa da lei, ele citou o juiz Marlon Reis e o ex-ministro Sepulveda Pertence como grandes incentivadores da lei.
Sobre a situação de João Beltrão o coordenador do MCCE-AL foi claro. “Foi definido o critério de empate no STF, então o caso de João Beltrão, Alberto Sexta-Feira e outros passarão pelo mesmo processo de Jader Barbalho, ou seja a decisão do TSE será mantida” explicou ele.
Adriano finalizou que fora os casos pontuais o importante é saber que a “sociedade brasileira e alagoana tem agora uma lei que a protege contra os maus políticos e que o agente público vai pensar agora “duas vezes” antes de cometer uma irregularidade

O que são os comites?

Os Comitês Estaduais do MCCE são instâncias regionais de organização e articulação da rede de entidades e movimentos contra a prática da corrupção eleitoral. Eles têm sede nas capitais dos Estados e suas principais funções são:
•Estimular a multiplicação de Comitês 9840;

•Manter interlocução direta com os Tribunais Regionais Eleitorais e demais órgãos e autoridades de atuação estadual, estimulando-os a observar as normas de garantia da lisura nas eleições.

Os Comitês Estaduais são compostos por entidades e movimentos com capilaridade por todo o Estado. Uma estratégia interessante utilizada pelas entidades que integram esses Comitês é a de aproximar as suas representações locais, favorecendo a multiplicação de comitês regionais e locais nas comunidades do interior.

Em Alagoas o comite do MCCE é coordenador por Antonio Fernando da Silva mais conhecido como Fernando CPI.


Email para contato
comite9840-al@hotmail
fernandocpi@hotmail.com

MCCE ALAGOAS